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Conheça OWASP Top 10: As Principais Vulnerabilidades Web

A segurança de aplicações web é um dos pilares mais críticos para proteger dados sensíveis e sistemas empresariais. Para ajudar desenvolvedores, equipes de segurança e organizações a entenderem as maiores ameaças, a OWASP (Open Web Application Security Project) publica periodicamente o OWASP Top 10, uma lista atualizada com as principais vulnerabilidades que afetam aplicações web.

Com a edição de 2025, a lista reflete as ameaças emergentes e os desafios modernos em um mundo cada vez mais conectado. Neste artigo, exploramos cada uma dessas vulnerabilidades e como mitigá-las para fortalecer sua aplicação.

OWASP Top 10 2025

1. Controle de Acesso Quebrado (Broken Access Control)

O controle de acesso continua liderando a lista de ameaças. Falhas nessa área permitem que atacantes acessem recursos ou dados sem autorização adequada.

  • Exemplo: Usuários acessando dados de outros clientes ou funções administrativas.
  • Mitigação: Implementar controles rigorosos de autorização e realizar testes de acesso em todos os níveis da aplicação.

2. Falhas Críticas de Criptografia (Cryptographic Failures)

Vulnerabilidades em algoritmos de criptografia ou na implementação podem expor dados sensíveis.

  • Exemplo: Uso de algoritmos depreciados como MD5 ou TLS desatualizado.
  • Mitigação: Adotar criptografia moderna e validar sua implementação regularmente.

3. Injeção (Injection)

Ataques de injeção, como SQL, NoSQL e comandos OS, permanecem relevantes devido à má validação de entradas.

  • Exemplo: Inserção de códigos maliciosos em campos de entrada.
  • Mitigação: Usar consultas parametrizadas e validar todas as entradas do usuário.

4. Vulnerabilidades em Design de Software (Insecure Design)

Novidade na lista, esse item reflete a importância de projetar aplicações seguras desde o início.

  • Exemplo: Ausência de proteções contra ataques comuns no escopo do design.
  • Mitigação: Realizar “Threat Modeling” durante o ciclo de vida de desenvolvimento.

5. Gerenciamento de Configurações Inseguras (Security Misconfiguration)

Configurações errôneas ou excessivamente permissivas podem expor sistemas.

  • Exemplo: Exposição de APIs internas sem autenticação adequada.
  • Mitigação: Revisar regularmente configurações e automatizar o processo de validação.

6. Vulnerabilidades e Dependências em Componentes de Terceiros (Vulnerable and Outdated Components)

Bibliotecas ou frameworks desatualizados frequentemente contêm vulnerabilidades conhecidas.

  • Exemplo: Uso de versões antigas de bibliotecas como Log4j.
  • Mitigação: Monitorar vulnerabilidades conhecidas e atualizar dependências regularmente.

7. Autenticação Quebrada (Identification and Authentication Failures)

Falhas em mecanismos de autenticação continuam sendo exploradas por atacantes para comprometer contas.

  • Exemplo: Permitir senhas fracas ou reutilizadas.
  • Mitigação: Implementar autenticação multifator (MFA) e políticas de senhas fortes.

8. Monitoramento e Registro Insuficientes (Security Logging and Monitoring Failures)

A falta de monitoramento efetivo pode atrasar a detecção de um ataque ou falha.

  • Exemplo: Ausência de logs detalhados ou monitoração em tempo real.
  • Mitigação: Adotar soluções de monitoramento centralizado e revisar logs regularmente.

9. Exposição de Dados Sensíveis (Sensitive Data Exposure)

Dados mal protegidos continuam a ser um alvo principal.

  • Exemplo: Armazenamento de senhas em texto puro.
  • Mitigação: Usar criptografia forte para armazenamento e transmissão de dados sensíveis.

10. Desconfigurações de APIs (Server-Side Request Forgery – SSRF)

As APIs são frequentemente configuradas de forma incorreta, expondo sistemas.

  • Exemplo: Permitir solicitações excessivas sem controle adequado.
  • Mitigação: Implementar validação rigorosa e controle de acesso em APIs.

A cibersegurança não deve ser tratada como uma etapa final do desenvolvimento, mas como um processo contínuo. O OWASP Top 10 2025 reflete os desafios modernos que as empresas enfrentam, destacando a necessidade de boas práticas de segurança.

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Ao implementar pentests regulares e manter a atualização constante das suas aplicações, sua empresa estará preparada para enfrentar os riscos de segurança que surgem em um ambiente digital cada vez mais complexo.

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