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Como não ser espionado em seu Smartphone

Do momento em que uma pessoa levanta até a hora em que termina o dia, seu smartphone com capinha personalizada, acessórios bluetooth e bateria extra portátil passam mais tempo com elas do que qualquer outro acessório.

Aparelhos celulares modernos se tornaram parte relevante da economia global: Apple e Samsung, duas das maiores empresas do ramo, superaram US$ 1 trilhão em valor de mercado recentemente – muito devido às suas linhas de produtos de smartphones.

Por outro lado, os críticos desta dependência cada vez maior criaram uma palavra para representar o medo de ficar sem acesso ao aparelho celular: nomofobia (do inglês, “no mobile phone phobia”).

Apesar dos prós e contras do uso intensivo de smartphones, o fato é que estes também são dispositivos tecnológicos e estão sujeitos a ciberataques.

Este, inclusive, é um dos principais problemas do mercado de trabalho atualmente: faltam profissionais capacitados para defender empresas e indivíduos de ciberataques.

Foi por este motivo que a HackerSec desenvolveu uma plataforma de cibersegurança exclusiva de ensino prático, para transformar pessoas com qualquer nível de conhecimento em verdadeiros experts em cibersegurança, uma das áreas que mais cresce no mundo.

As táticas usadas para instalar vírus em smartphones podem variar desde downloads automáticos não autorizados pelo usuário, até a instalação de aplicativos que parecem legítimos mas, na verdade, foram desenvolvidos por cibercriminosos.

Alguns fatores podem indicar que seu smartphone foi comprometido e está sendo espionado:

  • O pacote de dados e a duração da bateria tem durado menos do que o normal. Vírus em aparelhos celulares normalmente aumentam o consumo de internet e bateria porque enviam constantemente informações roubadas do dispositivo para os cibercriminosos.

Embora cada sistema operacional tenha menus próprios, verifique nas configurações do seu aparelho quais aplicativos tem consumido a maior quantidade de bateria e internet.

Se você não reconhecer o aplicativo, ou, não o utilizar numa frequência que justifique o consumo, pode ser um indício de que seu celular está infectado.

  • A geolocalização, os dados móveis e/ou o Wi-Fi são acionados automaticamente – mesmo depois que você os desativou. O objetivo de infectar um smartphone com um vírus, normalmente, é extrair informações – dados de redes sociais, mensagens recebidas, sites visitados, informações de cartão de crédito, etc.

Por isso, se mesmo após você desabilitar manualmente a geolocalização, os dados móveis ou o Wi-Fi forem acionados novamente, isto pode ser um indício de que seu aparelho é controlado por outra pessoa e estes serviços foram ativados para transmitir informações.

Muitas pessoas desconhecem a quantidade de informações que podem ser roubadas por cibercriminosos de um simples smartphone. 

De acordo com André Silva, especialista em Cibersegurança e COO da HackerSec, uma família de trojans brasileiros chamados TwMobo foi recentemente descoberta. 

“Esses trojans tem foco em fraudes bancárias. Eles conseguem burlar os mecanismos de dupla autenticação como o uso de digital, reconhecimento facial e até tokens. Isso faz com que o cibercriminoso tenha acesso total aos apps bancários e de compras, como se o dispositivo tivesse vida própria”.

Além disso, a maioria desses malwares ficam completamente oculto no dispositivo, tornando difícil de ser identificado e muitas vezes é quase impossível removê-los.

Embora algumas empresas do setor utilizem mais camadas de proteção dos dados do que outras, vazamentos de vírus criados por organizações cibercriminosas e o avanço de investigações oficiais parecem indicar que todos os tipos de smartphone estão sujeitos a ciberataques em algum nível.

Segundo Andrew Martinez, CEO da HackerSec, os smartphones se tornaram o novo alvo predileto dos cibercriminosos. 

“Os dispositivos móveis se tornaram essenciais para o dia a dia. Toda a vida particular e financeira está na palma da mão do usuário mas ao alcance do cibercrime, por isso viraram o foco de muitos golpes. Esses novos malwares brasileiros, por exemplo, tem uma capacidade incrível de se replicar, e já foram identificados em outros países da América Latina e Europa, além dos Estados Unidos”.

Por isso, os cuidados preventivos ainda são a melhor forma de defesa. Mas, você sabe como proteger seu smartphone de um cibercriminoso? 

Sigam as dicas do time de pesquisas da HackerSec:

  1. Mantenha o sistema operacional atualizado. As empresas que desenvolvem o sistema operacional do celular (por exemplo, iOS e Android) monitoram frequentemente possíveis falhas de segurança e bugs que precisam de correção em seus aparelhos.

Estas correções são enviadas através das atualizações automáticas mas, nem sempre, elas são realmente instaladas – pode ser que o smartphone não esteja com bateria suficiente ou conectado a uma rede wi-fi, por exemplo.

Portanto, pelo menos uma vez por semana, verifique se a última versão do sistema operacional do seu aparelho está instalada e, se não estiver, faça o download manualmente.

  1. Faça download de aplicativos e arquivos apenas de fontes seguras. A fonte mais segura para fazer o download de um aplicativo é a loja oficial da fabricante do celular. 

Embora exista muita discussão sobre qual o nível de segurança necessário para que um aplicativo seja disponibilizado para download em uma loja oficial, elas ainda são a fonte mais confiável para o usuário.

Fazer download de arquivos ou aplicativos diretamente de sites pode expor o aparelho a inúmeros tipos de vírus diferentes.

  1. Sempre utilize VPN e serviços de criptografia de dados ao se conectar a redes públicas de internet. Cafeterias, shoppings, restaurantes e outros lugares fornecem gratuitamente conexão à internet como um atrativo para seus clientes. 

Entretanto, estas redes podem ser facilmente infectadas por cibercriminosos. Por isso, é necessário utilizar uma conexão segura (VPN), que irá proteger não apenas os dados enviados, como também sua identidade.

  1. Instale um antivírus específico para smartphones e mantenha atualizado. Alguns sistemas operacionais possuem aplicativos específicos de antivírus que monitoram em tempo real a conexão com a internet, download de arquivos e outras funções importantes com o objetivo de garantir a segurança do aparelho.

Se o seu sistema operacional permitir, faça o download do antivírus e não se esqueça de mantê-lo atualizado.

Procure aprender sobre cibersegurança. Entender do assunto é a chave principal para estar devidamente preparado e protegido. Para isso você pode contar com a HackerSec, que tem os maiores especialistas na área para te ensinar do zero ao avançado com uma experiência única de aprendizado. Acesse hackersec.com e tenha o domínio total da sua segurança.