Bitcoin, Ethereum, Tether, Cardano… provavelmente você já ouviu falar de algumas dessas criptomoedas. Mas você sabia que mesmo essas moedas possuem riscos de cibersegurança?
A primeira criptomoeda que se tem notícia é o Bitcoin, idealizada em 2008. Essa moeda foi criada para ser uma alternativa ao dinheiro físico.
Por utilizar a tecnologia de blockchain, as criptomoedas permitem que seus usuários possam enviar e receber transferências sem precisar passar por uma instituição financeira.
Entretanto, para comprar e vender criptomoedas os usuários utilizam as corretoras especializadas, também chamadas de exchanges, que permitem o acesso à diversas criptomoedas em um único lugar.
Além das exchanges não serem controladas pelo Banco Central do Brasil, se tornaram um alvo atrativo para o cibercrime. Apenas em 2021, foram noticiadas diversas tentativas de ciberataques, algumas delas bem sucedidas.
Um exemplo é o caso da exchange Poly Network que foi invadida por um cibercriminoso que desviou R$3 bilhões, explorando uma vulnerabilidade dos seus protocolos.
Felizmente, algumas semanas depois o Sr. Chapéu Branco, como ficou conhecido, devolveu o valor integralmente.
Já a plataforma Binance Smart Chain não teve a mesma sorte. Ela foi invadida e teve 200 milhões de dólares em token Pancake Bunny definitivamente roubados.
Isso significa que, embora a tecnologia de blockchain garanta um registro confiável das transações realizadas usando criptomoedas, é importante avaliar cuidadosamente qual exchange será utilizada para compra e venda desses ativos.
Existem dois tipos de corretoras: as centralizadas (CEX) e as descentralizadas (DEX).
No primeiro tipo, o valor em criptomoeda que uma pessoa possui e sua chave exclusiva para realizar transações são armazenadas pela corretora.
Por isso, é necessário que a exchange tenha bons protocolos de segurança, que muitas vezes são padronizados, para garantir que os dados e valores dos clientes estejam protegidos em caso de um ciberataque.
Já as corretoras descentralizadas (DEX) permitem que o cliente continue responsável pelos seus próprios valores e pela sua chave única.
O ponto de atenção é que, neste caso, os protocolos de segurança e controles podem ser escolhidos por cada exchange.
Portanto, embora o cliente esteja com seus dados, a exchange pode sofrer ciberataques e expor os dados dos usuários durante uma transação, por exemplo.
Além disso, neste modelo o próprio usuário é um fator de risco porque pode ser alvo de ataques de diversos tipos, principalmente, através de engenharia social.
Esses ataques geralmente exploram a ideia de lucro rápido e fácil. Diversas empresas criadas por golpistas tem sido investigadas por acusações de fraudes e esquemas de pirâmides e tendo seus envolvidos presos.
O prejuízo causado às vítimas ultrapassa R$ 1,5 bilhões. As criptomoedas surgiram como uma alternativa aos bancos e a forma de usar o dinheiro, porém as recomendações de segurança digital devem sempre ser seguidas.
Cada vez mais a Tecnologia irá facilitar transações financeiras, seja através de criptomoedas e blockchain, ou através dos bancos tradicionais que você já conhece, mas junto com cada facilidade aumenta a necessidade de profissionais capacitados que garantam a segurança em cada etapa das transações.
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Esse profissional é parte fundamental para garantir a segurança dos meios de pagamento de todos os tipos, do cartão de débito até as criptomoedas.
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